Não há dúvidas de que nossas vidas seriam significativamente melhores se pudéssemos tomar decisões mais rápidas e alinhadas com nossos sentimentos, concorda?
Certamente, todos nós já nos arrependemos de ter dito ou feito algo "no calor do momento" ou pensamos em como tomaríamos uma decisão de maneira diferente se pudéssemos voltar atrás. Todos nós carregamos experiências desse tipo, e todos desejamos ter uma maior inteligência emocional para tomar as melhores decisões possíveis, proporcionando uma vida mais serena e repleta de momentos prazerosos.
A inteligência emocional é uma daquelas habilidades que nos são exigidas, mesmo sem nunca termos sido ensinados sobre ela.
É um paradoxo existencial! Como podemos desenvolver uma inteligência emocional que responda de maneira ágil e satisfatória, para assim desfrutarmos de uma vida melhor? Essa é uma problemática em nossas vidas.
Antes de tudo, é importante alinhar o conceito de inteligência emocional que estou abordando aqui. Para os fins desta discussão, definiremos inteligência emocional como a capacidade de reconhecer o significado das emoções e suas relações entre si, permitindo o desenvolvimento de um raciocínio que auxilie na resolução de conflitos com base nessas emoções. Em outras palavras, trata-se de estar consciente de nossas emoções, assimilá-las, avaliá-las e gerenciá-las. Embora isso possa parecer simples quando expresso dessa forma, na prática, não é tão fácil. Esse processo não é inato em nós, exigindo que aprendamos todo o percurso e pratiquemos repetidamente para que se torne automático.
Vamos considerar um exemplo: imagine uma criança brincando tarde da noite. Ela está completamente envolvida e entusiasmada com sua brincadeira. No entanto, à medida que a hora de dormir se aproxima, os cuidadores precisam interromper a dinâmica e colocar a criança para dormir, pois uma boa qualidade de sono é fundamental para seu desenvolvimento. No entanto, a criança não consegue compreender isso. É impossível para ela entender! O sistema nervoso da criança ainda não está suficientemente desenvolvido para compreender a complexidade desse raciocínio. A criança é um ser emocional. Ela compreende e enxerga o mundo apenas através de seus sentimentos.
A forma como essa criança reage à frustração terá um impacto determinante em seu comportamento. Vamos considerar, hipoteticamente, que sua reação tenha sido explosiva, com gritos, choro, agressão física aos cuidadores e ela não conseguiu dormir devido à intensa raiva que sentiu. No dia seguinte, ela reage da mesma maneira. Durante semanas, continua com a mesma reação. Meses se passam, anos... Quando ela se torna adulta, esse comportamento se torna automático. Mesmo quando adulta, ela não reflete sobre suas ações diante de uma situação frustrante, ela simplesmente sente raiva e tem vontade de agredir, gritar e chorar... embora não o faça devido às normas sociais que a contêm.
Esse exemplo pode ser aplicado a todas as outras emoções. A maneira como reagimos repetidamente aos estímulos da vida molda nossa personalidade. No entanto, podemos aprender a lidar melhor com as emoções e desenvolver a inteligência emocional em qualquer fase da vida. Podemos nos capacitar para identificar, racionalizar e gerenciar nossos impulsos.
Mas como podemos alcançar isso?
Quero sugerir o que acredito ser a única opção viável para essa questão: viver a vida plenamente. Só seremos capazes de desenvolver a inteligência emocional quando nos permitirmos novas aprendizagens que só ocorrem quando vivenciamos nossas experiências.
Essa jornada pode parecer assustadora no início, sem dúvida. É por isso que, no Ganesha Metamorfose, oferecemos a opção de você se trabalhar individualmente, mergulhando no autoconhecimento com o auxílio de um profissional especializado em Sessões Individuais.
Se você estiver interessado em compreender melhor os mecanismos do comportamento humano, adquirir estratégias e ferramentas para desenvolver sua inteligência emocional, recomendamos nossa especialização em Leitura Corporal e Comportamental. Essa experiência ampliará sua percepção de si mesmo e dos outros.
Permita-se explorar o novo para transformar o antigo.